Brasil toma a frente na ARIAE e destaca importância da cooperação no setor energético

Presidência rotativa da ARIAE será comandada por Sandoval Feitosa a partir de 2026
1 min 37 seg de leitura
Brasil toma a frente na ARIAE e destaca importância da cooperação no setor energético
Foto: ANEEL/Divulgação

Na última terça-feira (13), Sandoval Feitosa, diretor geral da ANEEL, foi escolhido para integrar o rodízio da presidência da ARIAE (Associação Ibero-americana de Entidades Reguladoras de Energia). Durante seu pronunciamento na Assembleia Geral da ARIAE, o diretor agradeceu a escolha e ressaltou o papel da cooperação entre os países ibero-americanos como chave para fortalecer a regulação do setor elétrico.

Segundo Feitosa, tomar posse do cargo de presidência da associação a partir de 2026 vai além de uma realização pessoal. “Assumir a presidência da associação em 2026 é uma honra e uma responsabilidade que reflete o protagonismo crescente do Brasil no cenário energético global”, disse.

“Como reguladores, temos o dever de garantir que os desafios enfrentados não aprofundem as desigualdades sociais, mas sim promovam um setor elétrico mais sustentável, ível e eficiente para todos”, complementou.

A liderança da entidade será compartilhada entre representantes de três países e se estenderá pelos próximos três anos, com mandatos de revezamentos anuais entre 2025 e 2028. Quem dará o pontapé inicial no revezamento é Andrés Astacio, da Superintendência de Eletricidade da República Dominicana, que estará à frente da associação entre maio de 2025 e abril de 2026.

Em seguida, Sandoval Feitosa assume o comando de maio de 2026 a abril de 2027. Por fim, o ciclo, Zelmar Rodríguez, da Autoridade Nacional dos Serviços Públicos do Panamá, liderará a ARIAE entre maio de 2027 e abril de 2028.

A assembleia contou ainda com a presença do superintendente de Mediação istrativa e das Relações de Consumo, André Ruelli, que acompanhou o diretor-geral no encontro. Além da eleição, foram aprovados os relatórios de atividades da associação, as contas de 2024, a memória contábil, o orçamento e as despesas para o próximo ciclo. Também entrou em pauta uma proposta de alteração dos estatutos da entidade.

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Caique Amorim
Estudante de jornalismo na Pontifícia Universidade Católica de Campinas. Tenho experiência na produção de matérias jornalísticas.

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