Brasil ganhará 51 novos projetos de energia renovável

Leilões realizados pela ANEEL e CCEE somam R$ 4 bi de investimentos em energias limpas
1 min 32 seg de leitura

A ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) e a CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica) realizaram, na última quinta-feira (8), os leilões de energia do tipo A-3 e A-4, os primeiros organizados desde o início da pandemia. Durante o evento, foram negociados contratos para empreendimentos hidrelétricos e de geração a partir de fontes eólica, solar e biomassa.

Os acordos firmados somaram mais de R$ 4 bilhões em investimentos nas obras das usinas, que terão duração de 20 e 30 anos e início de suprimento em janeiro de 2024 e janeiro de 2025. Ao todo, 33 empresas se consagraram vencedoras do leilão A-3, por oferecerem o menor preço de venda de sua energia. Os projetos somam R$ 2,2 bilhões em investimentos e o deságio médio foi de 30,83%. 

Já no leilão A-4, foram contratados 18 empreendimentos, que juntos somam R$ 1,8 bilhão em estimativa de investimentos futuros. O deságio médio, neste caso, foi de 28,82%. De acordo com André Patrus, gerente executivo da Secretaria Executiva de Leilões da ANEEL, os resultados obtidos nos certames reduzirão em 1,31% o custo a ser considerado nas tarifas de energia.

“Contratamos todas as fontes ofertadas, colaborando para a diversificação da matriz elétrica nacional, com deságios expressivos e economia da ordem de R$ 2,5 bilhões para os consumidores, considerando a redução do preço da energia negociada em relação ao teto”, disse. 

Já Rui Altieri, presidente do Conselho de istração da CCEE, destacou que o resultado final dos leilões reforçou o interesse das empresas em fontes renováveis, visando a sustentabilidade do planeta. “Viabilizamos também investimentos em novas usinas e na expansão de empreendimentos em diversas regiões do país”, comentou. 

Confira mais detalhes sobre os leilões realizados

Foto de Henrique Hein
Henrique Hein
Atuou no Correio Popular e na Rádio Trianon. Possui experiência em produção de podcast, programas de rádio, entrevistas e elaboração de reportagens. Acompanha o setor solar desde 2020.

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