A Colômbia poderá dispensar licenças ambientais para projetos de energia solar e eólica de menos de 100 MW em meio aos esforços para acelerar a transição energética no país.
De acordo com o Ministério de Minas e Energia local, a proposta faz parte de um plano mais amplo do presidente Gustavo Petro para ter 6 GW de capacidade de energia renovável até o final de 2026.
Segundo a Pasta, atualmente, mais da metade dos projetos de energia renovável da Colômbia foram paralisados pelas autoridades de licenciamento departamentais, conhecidas como CARs.
Conforme a regulamentação atual, apenas projetos com potência inferior a 10 MW podem ser construídos sem licença ambiental no país.
Empreendimentos de 10 a 50 MW são de responsabilidade das CARs, enquanto aqueles com potência superior a 50 MW devem ter licenças aprovadas pela ANLA (Autoridade Nacional de Licenças Ambientais).
Os dados mais recentes da operadora de sistemas de energia XM mostram que a capacidade instalada total da Colômbia é de 20,8 GW, incluindo 13,2 GW de usinas hidrelétricas; 6,3 GW de termelétricas e apenas 1,3 GW de energia solar.
Maior parque solar da Colômbia
Em dezembro do ano ado, a Colômbia inaugurou o maior parque solar de sua história, com 820,6 mil painéis solares distribuídos em 1.110 hectares – o equivalente a 2 mil campos de futebol.
O novo espaço possui uma capacidade de 370 MW, suficiente para abastecer 1,5 milhão de pessoas, estando localizado entre os municípios de Ponedera e Sabanalarga.
De acordo com o governo colombiano, o parque produzirá aproximadamente 1.000 GW por ano – energia equivalente ao consumo anual da cidade de Barranquilla, que é a capital do país.
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