O estudo de “Integração do Componente de Gênero nas Políticas do Setor de Energia nos Países do G20” foi lançado pelo MME (Ministério de Minas e Energia), durante o III Seminário de Gestão Estratégica de Diversidade, Equidade e Inclusão, na última segunda-feira (19). A publicação apresenta um panorama das políticas públicas adotadas pelos países do G20, com recomendações de empoderamento econômico; o e ibilidade à energia; representação política e no setor energético; e integração e transversalização de gênero.
Segundo Samira de Sousa Carmo, coordenadora-geral de Eficiência Energética da SNTEP (Secretaria Nacional de Transição Energética e Planejamento), o estudo é fundamental para embasar políticas públicas no setor. “Em especial a PNTE (Política Nacional de Transição Energética), a qual pretende promover uma transição energética justa e inclusiva, por meio de um processo participativo e considerando os mais diversos segmentos sociais”.
Apesar disso, o estudo revela que apesar dos avanços relevantes nas políticas de igualdade de gênero no setor de energia, ainda há desafios para a participação efetiva de mulheres. De acordo com os dados, nos países do G20, menos de uma em cada quatro pessoas empregadas no setor de energia é mulher. Dessas, apenas uma em cada cinco ocupa cargos de alta gestão.
Nesse segmento, as mulheres ganham 11% a menos do que os homens. Esse trabalho foi desenvolvido no âmbito da Parceria Energética Brasil-Alemanha, conduzido pela Secretaria Nacional de Transição Energética e Planejamento (SNTEP/MME).
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