As fontes renováveis representaram 40,9% da produção global de eletricidade em 2024, segundo relatório divulgado neste mês pela Ember, organização britânica especializada em transição energética.
É a primeira vez, desde os anos 1940, que esse percentual é superado. Naquele período, o sistema elétrico global era 50 vezes menor e praticamente toda a geração de energia renovável se concentrava nas usinas hidrelétricas.
O relatório também aponta que, pela primeira vez, a soma da geração solar (6,9%) e eólica (8,1%) ultraou a participação da energia hidrelétrica (14,3%) na matriz global. Esse resultado foi impulsionado por secas em várias partes do mundo, que afetaram o desempenho das hidrelétricas.
De acordo com a Ember, a energia solar e a eólica foram as principais responsáveis pelo novo recorde de crescimento das fontes limpas em 2024. O Brasil teve papel de destaque nesse avanço.
No ano ado, o país registrou o terceiro maior crescimento mundial na produção de energia solar, com alta de 45%, e um aumento de 13% na geração eólica.
Com isso, o Brasil ultraou a Alemanha e ou a ocupar a quinta posição no ranking global de geração solar, ficando atrás somente da China, Estados Unidos e Índia.

Combustíveis fósseis
Apesar do avanço das fontes renováveis, os combustíveis fósseis seguem liderando a matriz mundial, com o carvão representando 34,4% da geração elétrica e o gás natural, 22%.
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