Quais são as maiores empresas de geração de energia no Brasil?

Estudo mostra uma visão do panorama atual e da concentração de projetos no setor elétrico nacional
Quais são as maiores empresas de geração de energia no Brasil
Estudo mostra empresas com o maior volume de capacidade instalada de energia no Brasil. Foto: Freepik

Um relatório interno divulgado pela ENGIE Brasil, nesta segunda-feira (19), aponta que a Eletrobras, a própria multinacional sa e a ENBPar – companhia dona de Itaipu e usinas nucleares de Angra – são as empresas com o maior volume de capacidade instalada em projetos de energia no país. 

O documento, aponta que as três companhias somam juntas quase um terço de toda a cota nacional de mercado, sendo 21,7% pertencentes a Eletrobras; 5,2% para a ENGIE; e 4,4% para a ENBPar. 

Se forem levadas em consideração apenas as empresas do setor privado, a Auren Energia é quem aparece em 3º lugar após a compra da AES, seguida pelas distribuidoras Copel (Companhia Paranaense de Energia) e Enel (Empresa Nacional de Energia Elétrica, na sigla em italiano). 

No levantamento, chama atenção o fato da Eletrobras possuir 44,3 GW de capacidade instalada atual, o que representa praticamente todo o volume em ativos somados pela ENGIE, Auren, Copel, CTG, Enel, Eneva e FL – que, juntas, somam 45,2 GW.

O levantamento levou em consideração informações da base de dados da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), de balanços financeiros de outras empresas e de estudos internos da própria ENGIE Brasil.

Visão do panorama atual de projetos no setor elétrico brasileiro. Fonte: ENGIE Brasil/Reprodução 

Avaliação dos números 

Bernardo Marangon, diretor da Prime Energy (empresa do Grupo Shell), avalia que o estudo oferece ao mercado uma boa visão do panorama atual do setor elétrico nacional. 

Contudo, ele destaca que, com a chegada e o avanço de novas tecnologias de geração de energia, a tendência é de uma maior diversificação na representatividade das empresas ao longo do tempo.

“Esse movimento é essencial para garantir um mercado mais saudável e competitivo. Se projetarmos o cenário para daqui a 20 anos, é muito provável que vejamos um setor bem mais fragmentado e dinâmico”, pontuou ele. 

O executivo ressaltou ainda que nos últimos 20 anos a concentração era ainda mais acentuada que nos dias atuais. “A evolução é clara, mas o caminho à frente promete ser ainda mais transformador”, salientou.

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Foto de Henrique Hein
Henrique Hein
Atuou no Correio Popular e na Rádio Trianon. Possui experiência em produção de podcast, programas de rádio, entrevistas e elaboração de reportagens. Acompanha o setor solar desde 2020.

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