Em coletiva de imprensa, nesta segunda-feira (14), o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, deu prazo à Enel de três dias para restaurar o serviço de fornecimento de energia elétrica aos consumidores atendidos pela companhia.
Durante a coletiva, Silveira ainda afirmou que enviou um ofício solicitando que a ANEEL cobre agilidade da Enel para restabelecer o fornecimento de energia na região metropolitana de São Paulo o mais rápido possível.
O ministro comentou também que a Agência “claramente se mostra falha” na fiscalização da Enel, que mantém um histórico de problemas em São Paulo e em outras áreas das quais detém concessão como distribuidora de energia.
Em nota enviada pelo MME, é apontado que a Agência “não deu qualquer andamento ao processo que poderia levar à caducidade da distribuidora, requerido há meses pelo Ministério, o que deve ensejar a apuração da atuação da ANEEL junto aos órgãos de controle”.
Apagão em SP: um terço dos consumidores afetados seguem sem energia
O ministério reforçou que “não há indicativo de renovação” da concessão da distribuidora em São Paulo, e que a falta de apuração adequada da ANEEL no caso “não pode ser justificada”.
Recentemente, o Governo Federal editou decreto estabelecendo critérios mais rígidos para a avaliação de desempenho das concessionárias, visando melhorar a qualidade de atendimento e da prestação do serviço à população.
CGU fecha o cerco contra ANEEL e distribuidora por apagão em SP
Em coletiva de imprensa na tarde desta segunda, o ministro da CGU (Controladoria Geral da União), Vinícius Carvalho, comunicou que abriu uma auditoria na ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica).
O objetivo é investigar a atuação da agência reguladora na consulta da distribuidora italiana Enel no caso do apagão em São Paulo. Carvalho afirmou que a decisão partiu do presidente e, apesar de ter reforçado que não se trata de uma intervenção, disse que “pode ter havido falha na fiscalização” por parte da ANEEL
“O presidente determinou que a CGU fizesse uma auditoria completa no processo de fiscalização da ANEEL a respeito da concessionária Enel desde o que aconteceu no ano ado, em relação às medidas que deveriam ter sido adotadas e que não foram, até o que vai acontecer daqui para a frente”, afirmou.
Vinícius estava acompanhado pelo também ministro Paulo Pimenta (Secretaria de Comunicação Social); pelo advogado geral da União, Jorge Messias; e pelo secretário nacional do consumidor do Ministério da Justiça, Wadih Damous. O grupo reforçou o prazo estabelecido pelo Ministério de Minas e Energia, que deu três dias para que a Enel reestabeleça o fornecimento de energia em São Paulo.
Mais cedo, a empresa italiana divulgou nota informando que “até as 5h40 de hoje, 1,5 milhão de clientes tiveram o serviço normalizado”. A companhia disse seguir trabalhando para restabelecer o fornecimento para 537 mil clientes impactados.
“As equipes em campo receberam reforço do Rio e Ceará e de outras distribuidoras. Na capital, cerca de 354 mil clientes estão sem energia. Municípios mais impactados: Cotia 36,9 mil clientes sem energia, Taboão da Serra, 32,7 mil; e São Bernardo do Campo, 28,1 mil”, concluiu a nota.
Enel recebe reforço de distribuidoras para agilizar restabelecimento de energia
A Enel Distribuição São Paulo recebeu reforço de equipes de outros grupos de distribuição de energia, como Light, Neoenergia, Elektro, EDP, para atuarem na área de concessão da companhia.
Além disso, a Enel mobilizou profissionais das suas filiais da Enel do Chile, Itália, Espanha e Argentina, além de equipes do Rio de Janeiro e do Ceará. Agora, o número de profissionais em campo será de cerca de 2,9 mil técnicos.
Além dos impactos nas redes de baixa tensão, 17 linhas de alta tensão e 11 subestações foram desligadas durante a forte chuva. Os danos na rede de alta tensão foram solucionados ainda no sábado.
Na baixa e na média tensão, os impactos foram severos e dispersos pela área de concessão. Os reparos nas redes de baixa tensão envolvem a substituição de quilômetros de cabos, postes, entre outros equipamentos.
As cidades mais prejudicadas foram São Paulo, com 283 mil casas sem luz, especialmente nos bairros Jabaquara, Santo Amaro, Pedreira e Campo Limpo; otia com 31 mil clientes sem energia; e Taboão da Serra com 32 mil impactados.
Para atender casos críticos, a Enel disponibilizou 500 geradores (40 de grande porte) para serviços essenciais, como hospitais, e clientes que dependem de eletricidade para manutenção de equipamentos hospitalares, por exemplo.
CGU fecha o cerco contra ANEEL e distribuidora por apagão em SP
Em coletiva de imprensa na tarde desta segunda-feira (14), o ministro da CGU (Controladoria Geral da União), Vinícius Carvalho, comunicou que abriu uma auditoria na ANEEL.
O objetivo é investigar a atuação da agência reguladora na consulta da distribuidora italiana Enel no caso do apagão em São Paulo. Carvalho afirmou que a decisão partiu do presidente, e apesar de ter reforçado que não se trata de uma intervenção, disse que “pode ter havido falha na fiscalização” por parte da ANEEL.
“O presidente determinou que a CGU fizesse uma auditoria completa no processo de fiscalização da ANEEL a respeito da concessionária Enel desde o que aconteceu no ano ado, em relação às medidas que deveriam ter sido adotadas e que não foram, até o que vai acontecer daqui para a frente”, afirmou.
Carvalho estava acompanhado pelo ministro Paulo Pimenta (Secretaria de Comunicação Social); pelo advogado-geral da União, Jorge Messias; e pelo secretário nacional do consumidor do Ministério da Justiça, Wadih Damous.
O grupo reforçou o prazo estabelecido pelo Ministério de Minas e Energia, que deu três dias para que a Enel restabeleça o fornecimento de energia em São Paulo.
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