Mesmo com todo o avanço já registrado das fontes renováveis, as temperaturas globais devem se manter em níveis recordes ou próximos disso até o fim desta década. É o que aponta levantamento publicado nesta quarta-feira (28) pela OMM (Organização Meteorológica Mundial).
O documento – com 27 páginas – estima que há 80% de probabilidade de que ao menos um dos próximos cinco anos (entre 2025 e 2029) supere o recorde histórico de calor de 2024 e se torne o ano mais quente da história.
O estudo também aponta que há 70% de chance do aquecimento global médio quinquenal ser superior a 1,5°C – ultraando o chamado “limite seguro” das mudanças climáticas, estabelecido no Acordo de Paris.
O número, inclusive, supera os 47% do relatório do ano ado (para o período de 2024-2028) e os 32% do relatório de 2023 para o período de 2023-2027.
No entendimento da OMM, caso essa curva de crescimento não seja rapidamente alterada os efeitos do aquecimento global tendem a intensificar-se de forma irreversível.
“Cada fração adicional de grau de aquecimento provoca ondas de calor mais nocivas, chuvas extremas, secas intensas, derretimento de camadas de gelo, gelo marinho e geleiras, aquecimento do oceano e elevação do nível do mar”, pontuou a organização.
Diante desse cenário, é reforçado que a aceleração da transição energética é um dos caminhos mais eficazes para mitigar o avanço do aquecimento global – uma vez que reduzir as emissões de gases do efeito estufa a, obrigatoriamente, pela substituição de combustíveis fósseis por fontes renováveis, como solar e eólica.
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