ONS revisa previsão de crescimento da carga, estimada em 2,2% em junho

Armazenamento de energia nos submercados Norte e Sudeste deve atingir níveis recordes
1 min 39 seg de leitura
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Reservatórios seguem cheios em todo o país. Foto: Pixabay

O crescimento da carga de energia elétrica será 702 MWmed menor em junho do que se previa no início do mês. Segundo o ONS (Operador Nacional do Sistema), a carga do Sistema Interligado Nacional deverá atingir, no final do mês, 69.971 MWmed, o que representa um crescimento de 2,2% na comparação com o mesmo período de um ano antes. No entanto, inicialmente o Operador estimava um crescimento de 3,3% (60.763 MWmed).

As regiões com perspectiva de expansão são o Norte, com 14,3% (7.112 MWmed), o Nordeste, 6,9% (11.729 MWmed), e o Sudeste/Centro-Oeste, 0,2% (39.031 MWmed). O submercado Sul segue com uma tendência de redução na carga: – 1,5% (12.099 MWmed). Os dados apresentados comparam as estimativas para o mês seis de 2023, ante o mesmo período do ano ado.

Os dados são do último boletim do Programa Mensal de Operação (PMO), da semana operativa entre os dias 24 e 30 de junho

Ainda segundo o ONS, o armazenamento de energia nos submercados Norte e Sudeste deve atingir níveis recordes, chegando a 99,6% e 86,2%, respectivamente. Todos os subsistemas vão ficar acima de 80%, sendo 88% no Sul e 84% no Nordeste.

As perspectivas para a Energia Natural Afluente (ENA) para o final do mês corrente são compatíveis com o esperado para o período tipicamente seco, mas já cientes de nesta temporada teremos os efeitos típicos do fenômeno do El Niño, com previsão de chuvas em volume mais elevado na região Sul, temperaturas acima da média no Centro-Sul e redução da precipitação no Norte e Nordeste.

Sendo assim, o Sudeste/Centro-Oeste, região que concentra 70% dos reservatórios relevantes para o SIN, manteve a perspectiva de atingir o maior percentual entre todos os subsistemas no último dia de junho: 94% da Média de Longo Termo (MLT). Na sequência, a região Norte apresenta a possibilidade atingir ENA de 76% da MLT, o Sul registra 63% da MLT e, por fim, o Nordeste com 51% da MLT.

Foto de Wagner Freire
Wagner Freire
Wagner Freire é jornalista graduado pela FMU. Atuou como repórter no Jornal da Energia, Canal Energia e Agência Estado. Cobre o setor elétrico desde 2011. Possui experiência na cobertura de eventos, como leilões de energia, convenções, palestras, feiras, congressos e seminários.

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