Origem do apagão na Espanha é divulgada

Foi criado um grupo conjunto de monitoramento entre Espanha e Portugal para investigar detalhadamente o ocorrido
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Origem do apagão na Espanha é divulgada
Foto: Freepik

Após suspeitas de ataque cibernético, o governo espanhol anunciou que a causa principal do apagão que afetou Espanha, Portugal e parte da França se deu em decorrência de uma falha na subestação de Granada.

O governo informou que a interrupção no fornecimento de energia vinda de Granada afetou, segundos depois, as cidades de Badajoz e Sevilha. Os três incidentes, que ocorreram praticamente simultaneamente, causaram uma perda de 2,2 GW de potência, desencadeando o apagão nos países atingidos.

“Estamos analisando milhões de dados”, disse Sara Aagesen, secretária de Estado de Energia da Espanha. “Continuamos a avançar na identificação dos locais onde ocorreram as falhas. Já sabemos que começaram em Granada, Badajoz e Sevilha.” Os investigadores descartam como causas um ataque cibernético à operadora REE, desequilíbrio entre oferta e demanda, ou capacidade de rede insuficiente.

Além disso, segundo comunicado oficial do governo da Espanha ,foi criado um grupo conjunto de monitoramento entre Espanha e Portugal para investigar detalhadamente o ocorrido. O objetivo é coordenar respostas e melhorar a resiliência da infraestrutura elétrica ibérica frente a falhas em cadeia como a ocorrida no dia 28 de abril.

Energias renováveis

Após a queda de energia que afetou todo o país e os vizinhos, a expansão das energias renováveis na Espanha ou a ser questionada. Alguns críticos alegam que a baixa participação de fontes fósseis e nucleares pode ter contribuído para o blackout. O acontecimento traz de volta a discussão sobre desativar ou não as usinas nucleares no país.

Apesar das críticas, especialistas afirmam que conversores ajustáveis de pequenas usinas, como as de energia solar, podem desempenhar um papel-chave na estabilização da rede. No entanto, a eletricidade produzida por grandes geradores com massas girantes de proporção maior — como turbinas hidráulicas e a vapor — pode fornecer maior inércia à rede diante de oscilações.

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Daniele Haller
Vivendo na Europa há 12 anos, trabalha como jornalista correspondente para diferentes canais de comunicação no Brasil, assim como para projetos que apoiam o desenvolvimento de brasileiros no mercado de trabalho no exterior. Graduada em Jornalismo pela Estácio de Sá do Ceará em 2008.

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