1ª usina solar da UFRGS é idealizada e liderada por mulheres

Projeto no Campus Litoral Norte tem 372 kWp e terá plantas de solo e de telhado

O Campus Litoral Norte da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) iniciou nesta quarta-feira (19) a instalação da sua primeira usina solar fotovoltaica.

A planta de 372 kWp será instalada no solo e no telhado dos edifícios do Campus e terá ao todo 996 módulos de silício cristalino da Suntech e da Phono Solar e 20 inversores Fronius de 15 kWp.

A planta será monitorada e terá controle de dados. O projeto ainda contará com um sistema de monitoramento climático, que irá medir irradiância, temperatura, umidade, velocidade e direção do vento.

“Além de ser um projeto de pesquisa e desenvolvimento da Universidade, ele também representa economia para os cofres públicos com o desconto na conta de energia elétrica”, explica Aline Cristiane Pan, coordenadora e supervisora do projeto e professora do curso de Engenharia de Gestão de Energia UFRGS Litoral.

“Ainda é uma energia democrática, pois se precisarmos de mais, instalaremos mais módulos”, complementa a doutora em Energia Solar Fotovoltaica.

Outras responsáveis pelo acompanhamento da execução da Usina são: Liane Ludwig Loder,  diretora geral do Campus e engenheira eletricista; a engenheira civil Ruane Fernandes de Magalhães e a professora e engenheira eletricista Juliana Klas.

A usina fotovoltaica da UFRGS Litoral tem financiamento do Programa para Desenvolvimento em Energias Renováveis e Eficiência Energética na Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (EnergIF). O investimento é de aproximadamente R$ 1,7 milhão.

“Precisamos evidenciar que precisa existir uma política pública para apoiar projetos como esse, que se desenvolve desde o básico da formação dos alunos. Relacionamos a sustentabilidade somente ao ambiental, mas ela também está muito relacionada à questão financeira, com economia nas contas públicas, e também social”, finaliza a professora.

Rede Brasileira de Mulheres na Energia Solar

Atualmente, a professora Aline coordena a Rede Brasileira de Mulheres na Energia Solar. Segundo ela, este projeto é para representar e inspirar outras profissionais do mercado. “O número de empregos no mercado fotovoltaico está aumentando, mas o número de empregos para mulheres diminui”.

“Vejo poucas estudantes entrando no segmento. E temos também poucas profissionais em cargos de liderança. Acredito, portanto, que esse projeto traz uma visibilidade e representatividade importante para futuras mulheres no ramo”, completa.

Foto de Redação Canal Solar
Redação Canal Solar
Conteúdo assinado por especialistas e colaboradores do Canal Solar, com análises técnicas, reflexões práticas e experiências do setor de energia solar.

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