Sistema rápido de aterramento e equipotencialização de painéis solares

O aterramento e a equipotencialização são essenciais para a segurança do sistema fotovoltaico
3 min 17 seg de leitura
canal solar Sistema rápido de aterramento e equipotencialização de módulos fotovoltaicos
Saiba mais sobre equipotencialização e continuidade. Foto: ARaymond/Divulgação

Não são raros os relatos referentes a acidentes que ocorrem por causa de estruturas energizadas, frutos de um sistema de aterramento e equipotencialização inexistente ou ineficiente. Para que um sistema fotovoltaico opere corretamente e com segurança, é fundamental que o projeto de aterramento seja elaborado com uma atenção especial, visto que é através dele que garantimos a segurança de equipamentos e pessoas.

Equipotencialização e continuidade

Diferentemente do aterramento, onde os elementos condutores obrigatoriamente precisam ter contato com a terra, podemos definir a equipotencialização como a interligação das estruturas metálicas não energizadas que compõem o sistema fotovoltaico a um ponto aterrado.

A equipotencialização e o aterramento permitem que o potencial elétrico de todas as estruturas sejam iguais, evitando que pessoas sejam expostas a riscos durante uma descarga elétrica ou qualquer outra situação (como falha de isolação em cabos e componentes). Para existir uma equipotencialização, é necessário um sistema de aterramento funcional. Em usinas solares a equipotencialização requer que os componentes que possuem partes metálicas sejam eletricamente conectados e apresentem continuidade elétrica.

Por exemplo, é necessário garantir a condutividade elétrica entre molduras de módulos fotovoltaicos e estruturas de fixação, entre as carcaças dos inversores, quadros elétricos e outros componentes. Quando pensamos em sistemas de energia solar de grandes dimensões, a equipotencialização de todas as estruturas pode ser um trabalho oneroso e demorado.

Para viabilizar a equipotencialização em grandes usinas são necessárias soluções rápidas, que facilitam a tarefa de instalação, requerendo apenas o uso de ferramentas apropriadas para realização do serviço.

Solução Rayvolt

Nos cabos de aterramento e equipotencialização ou “rabichos de aterramento” (como são popularmente conhecidos), a crimpagem do cabo é necessária para que o mesmo seja conectado com parafusos e porcas às molduras de alumínio dos módulos e posteriormente ao condutor de aterramento do sistema.

Com a solução Rayvolt não é necessária a crimpagem, tampouco a conexão por parafusos e porcas, diminuindo assim os riscos de má conexão, que podem levar a um falho sistema de equipotencialização. Com o clip de aterramento Rayvolt basta uma única ação para que o isolamento do cabo seja cortado e conectado à estrutura em que se deseja realizar o aterramento, conforme ilustrado nas imagens abaixo.

Clip de aterramento conectado ao frame do módulo. Fonte: ARaymond
Clip de aterramento conectado ao frame do módulo. Fonte: ARaymond
Uma única ação necessária, com uma ferramenta especial, para romper o isolamento do cabo e conectá-lo à estrutura metálica. Fonte: ARaymond
Uma única ação necessária, com um alicate multi grip ou martelo, para romper o isolamento do cabo e conectá-lo à estrutura metálica. Fonte: ARaymond

Essa nova forma de aterramento e equipotencialização das estruturas, além de diminuir os equipamentos necessários para a sua realização, diminui também a mão de obra para instalação, consequentemente diminuindo o tempo de montagem, o que proporciona uma vantagem considerável na construção de usinas solares.

A solução Rayvolt funciona para todos os módulos com estrutura de alumínio de 1,5 a 2,5 mm e seção transversal de cabo flexível multifibra de 6 mm2 (H07V-K6mm2).

O grampo Rayvolt é também adequado para conectar trilhos de aço galvanizado de e, além de estar em conformidade com as normas IEC 61730-2:2007, IEC 60947-1:2007 e EN 60068-2-11:1999. O clip também conta com um símbolo de aterramento estampado na sua face superior garantindo um aterramento claramente identificado.

Possui tratamento superficial rico em alumínio evitando assim a oxidação galvânica entre diferentes tipos de materiais, podendo ser utilizado em ambientes corrosivos classificados entre C4 e C5 entre 25 à 30 anos. O clip também conta com um símbolo de aterramento estampado na sua face superior garantindo um aterramento claramente identificado.

Saiba mais sobre aterramento

Sistema de aterramento de uma usina solar fotovoltaica

Foto de Lucas Andrade
Lucas Andrade
Formado em Engenharia Elétrica/Eletrônica pela Universidade de Taubaté (UNITAU) com especialização em energia solar pela UNICAMP e cursando Pós Graduação Lato Sensu em energia solar pela Universidade Federal de Viçosa - UFV.

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